sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Voando alto



Essa semana eu lembrei dessa frase: “se não for me fazer voar alto, então nem tire meus pés do chão” alguns amigos comentaram, outros compartilharam..e eu fiquei refletindo....pensando em tanta gente que passa na nossa vida, tira nossos pés do chão, promete fazer voar alto e depois não cumpre...tem alguns que até cumprem..mas nos soltam lá de cima..eita que tombo!


Essas promessas não vividas, esses tombos..tudo isso vai cansando, fatigando, abusando..quando a gente vê já nem quer mais voar..dá o tudo ou nada, ou me faz voar alto, ou não tira os pés do chão...ou me faz sentir emoções fortes, ou nem chega perto...ou vem com tudo, ou não vem com nada..nem se aproxime, não me tire do meu sossego...aí a gente lembra: eu estava tão bem, tão leve, com a vida tão arrumada, quando ele chegou e bagunçou tudo...ai q raiva! Nessas horas eu me pergunto: E ai, preferia não ter vivido? Se soubesse como seria o final, teria recuado? Algumas vezes a respota é sim...certos sofrimentos não valem mesmo a pena...especialmente quando a gente começa algo que CLARAMENTE já está fadado ao fracasso...e a gente insiste..pensa q pode ser diferente, que se não tentar nunca vai saber como seria...mesmo a nossa intuição avisando...e nessas horas eu digo: acredite na sua intuição, acredite mais em você!


E quando a resposta é não? Ééééé...pode acontecer..mesmo tendo sofrido, mesmo caindo feio, tombo que fere, machuca, deixa a gente toda arrebentada...tem história que vale a pena...pq se não valer...a gente vai fazer oq? Viver fugindo? Ou melhor, não viver? Não dá pra passar a vida toda se esquivando do sofrimento, não vivendo bons momentos pq sabe q eles vão acabar....não é assim que funciona...medo é diferente de intuição...aprenda a diferenciar e terá uma mina de ouro nas mãos...Já pensou..daqui uns anos, olhar pra trás e dizer: eu tive um namorado, ele me traiu e nunca mais eu me relacionei com ninguém...eu tive um amigo, ele foi desleal e nunca mais confiei em ninguém...eu heim!? Não dá pra ser assim..as dores servem pra gente aprender, se cuidar...não pra desistir, anular...vc vai saber cair melhor, com mais firmeza da próxima vez...quem sabe já cai em pé. ;)

sábado, 17 de setembro de 2011

Aprendendo



Com o tempo você vai percebendo que em muitas situações não vale a pena ser a segunda opção..na verdade, quase NUNCA vale.



Se esforçar sozinha, numa relação onde não se está só, torna a troca desleal. E de que são feitas as relações, senão de troca? Troca-se carinho, respeito, amor, amizade, fidelidade, lealdade..tantas coisas.... Troca, no dicionário: ato de dar uma coisa por outra.



Qual é a dificuldade de entender isso?



Não tenho mais paciência pra gente egoista, não topo mais me esforçar sozinha...eu posso até fazer primeiro, mas se não tiver retorno..tô fora.



Tenho horas cheias de sorrisos para viver, não posso perder tempo me descabelando pra dar algo que não terei de volta...sabe aquela velha história de "é dando que se recebe"? Pois é, tô esperando...mas se você não sabe dar, não sou eu quem vai cobrar....vou distribuir meus sorrisos onde eu possa recebê-los de volta! =)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011



Caio Fernando Abreu disse: "Existem pessoas que são como a cana, mesmo postas na moenda, reduzidas ao bagaço, só sabem dar doçura". É, tem gente que é assim mesmo, que pessoas tão especiais, né!? O problema disso não é a pessoa que é doce, e sim a pessoa que mói a cana..tem gente que não se toca, suga, mói...quer tanto ser ajudado, ser compreendido, ser amado, ser mimado...se afunda tanto em seus problemas, em seu estresse, em seu mundinho...que não enxerga o outro..isso sim é triste, é uma pena...Por essas pessoas eu só lamento, porque nunca vão saber aproveitar a beleza, a pureza e a leveza que essa cana pode dar sem ter que ser moida.



Aproveite a doçura das pessoas sem magoá-las...transforme seus amores...de cana para rosa...mas ponha em um belo jardim, sempre cuidando para não murchar...assim ela vai tornar sua vida sempre bela e perfumada e você vai aprender a cuidar no lugar de moer.